Já pensou em conhecer grandes vinícolas e aproveitar o passeio para ver de perto alguns dos mais belos cenários europeus? Construções com séculos de história, paisagens verdes e vinhos especiais aguardam viajantes na Rota do vinho na Alemanha.
Por mais que a Alemanha seja um país famoso pela cerveja, os vinhos produzidos por lá também merecem destaque. Alguns dos melhores vinhos brancos do mundo, por exemplo, são produzidos no vale do rio Mosela. Esta também é uma região famosa pelos vinhos de sobremesa.
Os principais pontos da Rota do Vinho na Alemanha
1 – Rheinessen
Não faltam variedades de uvas e de sabores para quem se aventura por uma das treze regiões vinícolas existentes na Alemanha. A maior delas é Rheinessen, que fica no sudoeste do país, em uma das áreas mais quentes e secas – a temperatura média anual é de 11°C. O clima é ideal para o cultivo das videiras, tanto que existem mais de três mil empresas produtoras de vinho na região.
2 – Würzburg
Outra região vinícola alemã é Würzburg, conhecida por ser a porta de entrada da rota romântica do vinho. Uma das especialidades da cidade é o vinho tinto Trollinger – bebida leve, harmônica e de acidez leve. Se escolher visitar a cidade, aproveite para saborear um destes vinhos sobre a Ponte Velha, enquanto observa o pacífico pôr do sol no Rio Main. O palácio da residência, uma construção do século XVIII, é mais uma das atrações que valem ser visitadas em Würzburg.
Fique atento aos famosos ratskeller que pode encontrar pelo caminho: este é o nome dado a restaurantes típicos que funcionam em porões e servem excelentes pratos.
3 – Rheingau
A 45 minutos de Frankfurt e ao longo do Rio Reno está a região vinícola de Rheingau. Um dos tipos de vinhos famosos do local é o Riesling, uma bebida frutada. Também podemos citar o Spätburgunder ou pinot noir, como um dos tipos de vinhos mais produzidos em Rheingau. Esta é uma região composta por cidades hospitaleiras, famosas pelas suas festas do vinho.
Se escolher incluir este destino na sua rota, considere fazer a trilha Rheinsteig, que segue o Rio Reno da cidade de Wiesbaden até Bonn. Pelo caminho, você encontrará castelos, vinhedos e muita natureza.
Demais regiões da Rota do Vinho na Alemanha
As outras regiões vinícolas alemãs são: Ahr, Baden, Franken, Hessische Bergstraße, Mittelrhein, Mosel, Nahe, Pfalz, Saale-Unstrut e Sachsen. Cada uma delas guarda características próprias que garantem uma excelente experiência turística. As diferenças na composição do solo também proporcionam inúmeras variações nos sabores dos vinhos produzidos no país.
Como definir o seu roteiro pela Rota do vinho na Alemanha
Ao escolher a sua própria rota do vinho, pesquise sobre as cidades que ficam em cada uma delas. Escolha a rota que apresentar mais atrativos interessantes para você. Quem escolhe Rheingau, por exemplo, encontra cidades com mosteiros de construção gótica, castelos que funcionam como hotéis, além de visitas guiadas com direito a degustação de vinhos.
Também é importante considerar os principais vinhos produzidos em cada região. Em Sachsen, a especialidade são os espumantes. Já Hessische Bergstraße apresenta mais de 200 tipos de solos em seu território, o que garante uma grande variedades de sabores e aromas nos seus vinhos. Já as bebidas de Saale-Unstrut costumam ser bem secas e agradar um perfil específico de apreciadores de vinhos.
Escolha os seus vinhos e atrações favoritas para montar a sua Rota do Vinho na Alemanha.
Melhores épocas para viajar
A primavera e o verão, que vão do fim de março a meados de setembro, são boas épocas para fazer estes passeios. É quando o clima não está tão frio e as paisagens estão mais verdes e floridas. Confira o calendário de eventos para aproveitar as festas do vinho que acontecem nestas regiões – geralmente elas acontecem entre junho e setembro. Se preferir ir no inverno, dezembro é uma boa opção, porque é quando abrem os mercados de Natal por todo o país.
Os custos da Rota do Vinho
Além da passagem aérea, é preciso incluir no orçamento os gastos com hotéis, transporte – que pode depender se você pega um ônibus turístico ou aluga um carro, por exemplo – e alimentação. Uma pessoa costuma gastar, em média, 15 euros por refeição nos restaurantes.
Há ainda os gastos com entradas nas atrações, como castelos e museus, e ingressos nas vinícolas. Porém, vale ressaltar que eles variam de acordo com a programação de cada local e com as especificações dos vinhos que serão consumidos.
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